Ciúmes do bebê que irá nascer?

Por 16/10/2014junho 1st, 20158 Comments

ciúmes do bebê 2 A chegada do segundo filho é um momento especial para a família, mas capaz de causar algum conflito em casa. Quem dará orientações sobre como agir nesta hora delicada é a psicóloga da infância e adolescência, Dra. Marcilei Marques Trovão de Paula. Além de ter um amplo conhecimento acadêmico, ela tem um jeito pra lá de especial de tratar com carinho cada situação. Não é à toa que já encantou inúmeros casais com suas palestras em escolas sobre educação infantil e orientação aos pais.

Quando um irmãozinho chega, muitas vezes chega junto algum grau de ciúmes no irmão mais velho. Na cabeça da criança, ela imagina que perderá seu espaço, tendo que dividir além de muitas coisas materiais, o carinho, aciúmes do bebê 1 atenção e o amor dos pais. Há crianças que ficam agressivas, choram, fazem birras e até regridem em seu desenvolvimento. Passam a querer novamente a chupeta, a mamadeira, a banheira do bebê… Segundo a Dra. Marcilei, isso pode ser resolvido de maneira bem simples com carinho e compreensão. Os pais devem mostrar à criança que ela não perderá absolutamente nada com a chegada do bebê. Pelo contrário, ela ganhará uma companhia a mais e um grande amigo no futuro. A dica que Dra. Marcilei nos dá é mostrarmos à criança mais velha toda a sua importância nessa hora. Podemos explicar que como ela já é maior, já sabe fazer várias coisas – e que o bebê irá adorar aprender com ela. Devemos mostrar que não é só porque um bebê chegou na casa, que a criança perdeu sua importância. Um modo interessante pode ser reservar momentos exclusivos ao primogênito, como passeios, e nesta hora mostrar que isso só ele pode fazer, já que os bebês ainda são muito pequeninos. Isso fará com que a criança se sinta mais especial na condição de mais velha.

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É bom também que a criança participe ativamente deste momento de mudança, antes mesmo da chegada do bebê. Ela pode ajudar a arrumar o quarto do bebê, escolher algumas roupinhas, brinquedos, e quem sabe até opinar na escolha do nome, para que se sinta parte do contexto. Assim, com muito carinho e afeto, a criança não verá mais no bebê uma ameaça e entenderá que o amor dos pais nunca irá diminuir.

CRP 60.554/9

Dra. Marcilei Marques Trovão de Paula Psicóloga da infância e adolescência, neuropsicóloga CRP 60.554/9

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